HISTÓRICO

        A (AMFRO) – Associação dos Municípios da Região da Fronteira Oeste – RS foi criada em 23 de novembro de 1963 (Embora no Estatuto vigente, conste a data de 24 de novembro de 1969). Essa dualidade ocorreu em razão de um incêndio no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas do Alegrete, pois ouve a necessidade legal de promover novo Registro da entidade e, nessa ocasião, constou no Estatuto essa data de fundação, porém restou a dúvida: qual desta datas é correta? (Estamos pesquisando).

        A AMFRO nasceu em uma época de plenitude democrática, cuja buscas de soluções aos problemas coletivos estavam em ebulição no Brasil. À organização da sociedade e os seus interesses eram pauta de célebres discussões e de acalorados debates. A sociedade civil buscava Melhorias Econômicas e Sociais. Tomava atitudes próprias às soluções de problemas, vindicando fortemente seus direitos às autoridades.

      Por tudo isso, no âmbito dos Municípios se acendia as expectativas e se acalentavam ideários à obtenção de benefícios que contemplassem os interesses da população, animada pela época áurea dos grandes debates políticos, reinantes em todas as comunas do Estado.

       Nas entranhas das instituições, nas ruas e nas praças o povo reexaminava a ordem constituída e propunha mudanças estruturais e organizacionais.

      No âmbito Federal estava em pauta à polêmica institucionalização das “Reformas de Base”, propostas trabalhadas pelo então presidente da República Joãos Goulart.

       No âmbito Estadual a ação do governador Leonel Brizola, revolucionava com suas atitudes, visto que: Na área da Educação, semeava Escolas; Nas áreas Privadas impulsionava Financiamentos aos Investimentos e Custeio voltados às atividades Rurais, Industriais e de Serviços, ao mesmo tempo implementava a Reforma Agrária; Nas obras Infra-Estrutura, construía Estradas de todo tipo, com terra, basalto ou asfalto, bem como a expansão das Redes à Energia Elétrica e da Telefonia, entre outras marcantes ações.

       Por todo esse clima idealístico com vistas ao desenvolvimento – no âmbito dos Municípios – se acendiam as expectativas e frutificavam os ideários dos Gestores com vistas à obtenção de benefícios para contemplar os interesses da população, em tudo animada pela “época áurea dos grandes debates políticos”, reinantes em todas as comunas do Estado.

       Nas entranhas das instituições, nas ruas e nas praças o povo reexaminava a ordem constituída e propugnava Mudanças Estruturais e Organizacionais. A sociedade civil buscava melhorias econômicas e sociais, tomando atitudes próprias à solução de problemas e vindicando, fortemente, seus direitos às autoridades.

       Aliás, dessa vertente surge a idéia de “Unir Associativamente os Municípios da Região”, representados pelos respectivos Prefeitos, para Reivindicar Coletivamente os Interesses inerentes a população, “com a Força do Conjunto de Municípios”.

É desse turbilhão todo que provem a criação da AMFRO.

      Precisamos documentar melhor a quem cabe os méritos de articular e liderar a criação da AMFRO, embora conste que articulador teria sido o então Prefeito de Alegrete, por cuja razão a primeira sede da instituição foi nessa cidade.

        A partir de então, a sede tornou-se itinerante. Mudava a cada eleição de um novo Presidente, indo para o município deste. Isso ocorreu até o ano de 2007, quando a Assembleia Geral, em razão da grande distância dos Municípios Associados em relação a Capital do Estado, longe do centro de poder e das informações, decidiu fixar a Sede da AMFRO em Porto Alegre, em uma sala cedida no edifício sede da Federação de Associações de Municípios do Estado do Rio Grande do Sul – FAMURS.

        Portanto a AMFRO nasceu em busca de Soluções aos Problemas Coletivos dos seus Municípios e da Organização da Sociedade da Região da Fronteira Oeste gaúcha e dos seus Interesses.

        A região sentia-se propelida a liderar um processo de desenvolvimento, eis que, como berço de Getúlio Vargas, Osvaldo Aranha, Assis Brasil e do então presidente João Goulart (Jango), entre outros, inspirava: grandes Seminários e Congressos de Classes e de Estudantes, em prol de transformações e de grandes obras, tal como “o congresso liderado por Olímpio Tabajara, realizado em Itaqui, que lançou a idéia de construir uma hidrovia ligando o coração da América do Sul ao oceano Atlântico, por meio da ligação dos Rios Ibicuy e Jacui”.

       A Época era muito discutida a formação e fundação de Associações e Sindicatos, patronais e de empregados, de todas as espécies e classes. Por tudo isso, assim como já acontecia noutras regiões do Estado gaúcho, os Municípios da Fronteira também buscavam formar uma instituição autônoma, que os representasse nas lutas comuns que os desafiavam para se afirmarem como “entes ativos” do estado brasileiro.

        O sentido de “Pátria” inculcado em cada cidadão da fronteira, bem como o clima político democrático reinante, foi um fator que também motivou a organização da AMFRO, que surgiu a partir de ação lúcida e progressista dos então Prefeitos dos Municípios que a compunham nessa época.

        Os Prefeitos buscavam criar uma instituição cujo Presidente e sua Diretoria pudesse representá-los legitimamente no âmbito federal e estadual, buscando soluções e alternativas viáveis para o desenvolvimento dos seus respectivos Municípios, através de ação política, do uso do direito e das ações produtivas e de mercado, que propiciasse o aproveitamento das potencialidades e dos recursos naturais, matéria prima e da mão de obra existente na região, tudo com vistas às Melhorias Socioeconômica, Financeira e Cultural da População Fronteiriça.

A INSTITUIÇÃO

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